Cimadas Cimeiras é uma simpática aldeia, integrante deste toponímio Cimadas, embora tenha sofrido os efeitos da desertificação humana que avassalou todo o interior beirão, está neste momento numa fase de recuperação e de regresso daqueles que procurando melhor vida, hoje a ela voltam para construir ou recuperar a sua casa.
Conta neste momento com cerca de 60 fogos, uns de cariz rústico, outros integrando o rústico e novas linhas de arquitectura.
Quanto à população embora tenha sofrido um decréscimo, tem nos últimos anos estabilizado e até rejuvenescido, com novos casais, que aqui se fixaram.
Localizada a escassos 2 Kms do IC8, está suficientemente longe para não sentir os efeitos nocivos desta via, mas perto, em termos de estar bem servida de vias de comunicação. Ávida de bem receber os que connosco querem viver em comunidade, as Cimadas Cimeiras estão abertas à construção de uma comunidade solidária e unida.
Sobre a sua fundação, não se conhece data precisa, mas convém ressaltar aqui o seguinte:
Prova de que a aldeia já existe há bastante tempo, são os vestígios que se têm encontrados no território pertença da aldeia, que vão desde fragmentos de cerâmica, machados pré-históricos, antas e até incrições na rocha.
Compulsando alguns livros de história, chegou-se à conclusão que já existia em 1652, pois nesse ano foi nomeado pelo Vigário Geral do Priorado do Crato um capelão para a sua capela. Prova da sua antiguidade são também alguns utensílios de culto existentes na Capela dedicada presentemente a Nossa Senhora das Dores.
Localizando-se no limite do concelho de Proença-a-Nova com Vila de Rei, esteve em 1838 ligada a este concelho, mas por pouco tempo, pois os habitantes insurgiram-se contra o facto de terem de atravessar muitas ribeira para chegar a Vila de Rei, tendo sido atentidos e voltado para o Concelho de Proença-a-Nova, onde se encontra presentemente.
Teve escola desde muito cedo como prova disso é o facto de o nível de analfabetismo entre as pessoas mais idosas ser baixo, para tal facto contribuiu também a fixação de um casal de professores Prof. António Tavares e sua esposa Prof.ª D.Maria do Resgate que aqui fizeram toda a sua carreira de professorado.